Curiosidades DJs

Espaço Sentando a Lenha 003 - #sentandoalenha podcast + entrevista com Felipe Barros

abril 29, 2016portalundergroundbrasil@gmail.com

Esta semana no Espaço Sentando a Lenha do Portal Underground, confira entrevista feita pelo núcleo #sentandoalenha com Felipe Barros + podcast:


Felipe Barros é DJ da região norte do estado do Rio Grande do Sul, vem naturalmente obtendo notoriedade no cenário com seu carisma e seleção musical impecável. O que começou como um hobby, hoje se desenvolveu em um trabalho sério e comprometido com o cenário musical gaúcho. Com dedicação, conquistou residência no B Club/SKY, e cada vez mais se aprofunda na pesquisa sonora que varia entre House, Deep House e Tech House. 

Com sets sendo muito elogiados pelo público e contratantes, tem se tornado destaque nos warm ups, construindo atmosferas perfeitas para o começo da noite. Seguindo um fluxo natural de evolução artística, ele também destina suas horas à produção musical, aprimorando sua técnica e conhecimento.



SaL: Felipe, seja bem vindo ao #sentandoalenha. Em primeiro lugar gostaríamos de saber, como foi que surgiu a ideia de aprender a discotecar? Quais foram suas primeiras influências?

Felipe: “Olá, muito obrigado pelo convite para fazer parte dessa edição. Minha história com a discotecagem tem seu início em 2012 quando fui para Balneário Camboriú e dois amigos (Ricardo e Guilherme) tinham acabado de se formar na Aimec, em discotecagem e produção musical respectivamente. Eu nunca tinha tido contato próximo com os equipamentos e aquilo me deixou intrigado. Quando voltei para Passo Fundo, já passado um tempo desde aquela viagem a Balneário, consegui que meus amigos Breno e Junior me ensinassem o básico da discotecagem e então foi um caminho sem volta (hahaha). No início eu escutava coisas do Âme, Soul Clap e Mario Basanov.”


SaL: Sabemos que a pesquisa é uma de suas virtudes. Como funciona seu o processo de pesquisa? Quantas horas você passa pesquisando?

Felipe: “A pesquisa nos diferencia, somos pessoas diferentes com sentimentos diferentes, visões diferentes e é impossível que isso não influencie nessa hora. Eu sempre deixo um tempo diário para pesquisar, a duração desse tempo que varia de acordo com meu estado de espírito.”

Sal: No cenário atual vemos poucos DJs de destaque que apenas discotecam. Em sua maioria os artistas também são produtores musicais. Você acredita que a produção seja imprescindível? Como surgiu o seu interesse pela produção?

Felipe: “Se tornou imprescindível por um fator de mercado e isso trouxe uma grande leva de músicas feitas só em função dele, o que tira muitas vezes de foco as musicas/artistas que realmente valem a pena. Eu não tinha essa visão até terminar meu curso de produção, entrei com a ideia de me profissionalizar e saí com a de que aquele processo deve durar o tempo que for até que eu tenha maturidade musical/artística suficiente para poder me entregar inteiramente em casa música.”

SaL: Hoje você é residente do B-Club/SKY, que já tem uma certa tradição no cenário gaúcho. Como você avalia a importância disso em sua carreira? Como você analisa a importância e a responsabilidade de uma residência?

Felipe: “Trabalhar em um lugar que me respeita acima de tudo como artista e não como produto é sem dúvidas motivo de muito orgulho. Nesse sentido a minha residência e convívio com toda crew do B-Club/SKY me ensinou e continua ensinando a cada dia muito sobre postura, foco e identidade.”


SaL: Nos últimos meses você teve passagens por clubs como Hija (Passo Fundo) e Moinho (Nova Prata). Ao longo de sua carreira, qual gig que mais te marcou?

Felipe: “É muito gratificante tocar em lugares novos, ainda mais quando são lugares tradicionais como os que tu citou. Eu tenho 3 momentos que considero muito marcantes, são eles: minha primeiríssima gig no Maria Lucia em Frederico Westphalen, minha primeira SKY 12 Horas e o aniversário de 9 anos da Beehive. Impossível dissociar esses momentos.”

SaL: Para finalizar, tem alguma track que não sai do seu repertório de jeito nenhum?

Felipe: “Eu sempre tento trazer material novo ou mudar o que toco, mas uma música que eu adoro é a Shem do Red Axes.” 


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