Apollonia
Claptone Claude VonStroke
Veja como foi a Creamfields Brasil 2015 - Cobertura completa com fotos e vídeos
fevereiro 02, 2015portalundergroundbrasil@gmail.com
No
dia 24 de janeiro de 2015 ocorreu a quinta edição da Creamfields Brasil
2015 no Stage Music Park em Florianópolis, Santa Catarina. Os portões
do Festival abriram as 17h e, a partir das 18h, iniciaram-se as atrações
já em duas pistas: a Cream Arena Hosting by Amazon Club e o Fusion Stage. A pista Terraza iniciou as apresentações dos DJs às 21h.
O
Festival contou com a presença de mais de 15 mil pessoas, que
mantiveram o local lotado durante as 15 horas de duração do
evento.
Pode-se considerar a Creamfields um evento
referência de música eletrônica e vanguarda, além de ser um dos
principais do segmento no mundo, já que o Festival também é realizado
anualmente em vários países do mundo: Inglaterra, Espanha, Irlanda,
Argentina, Turquia, México, República Tcheca e Chile.
O Portal Underground acompanhou de perto os DJs que se apresentaram nas pistas Cream Arena e no Terraza,
e nos deparamos com uma seleção de artistas nacionais e internacionais
underground de qualidade incrível. Foi uma noite regada à música
eletrônica underground para absolutamente ninguém botar defeito.
Ao chegarmos na festa, nos deparamos com Pimpo & Zacchi na Cream Arena Hosting by Amazon Club, duo formado pelos catarinenses Pimpo Gama e Thiago Zacchi, ambos DJs e produtores residente do Amazon Club. A dupla mostrou uma grande sintonia na pista, com um set alegre e dançante que deixou aqueles que chegaram cedo preparados para o resto da festa, ansiosos com o que ainda estava por vir!
Confira o set da dupla na Creamfields:
Confira o set da dupla na Creamfields:
O curitibano Gromma foi o próximo DJ que tivemos a honra de prestigiar na Cream Arena. Nacionalmente conhecido pelos seus incríveis warm ups, Gromma trouxe sonoridades baseadas no deep house e no techno, seguindo uma linha mais orgânica. Não é à toa que Gromma é considerado uma das revelações do cenário eletrônico curitibano, um dos grandes nomes da nova geração de DJs brasileiros.
Com o seu gosto musical refinado, ele pôs todos à dançar, fazendo os presentes na festa irem para a pista da Cream Arena desde o início do seu set.
Ainda na Cream Arena, foi a vez do paulista Rodrigo Ferrari mostrar o seu domínio sobre a pista! Rodrigo é engenheiro de áudio formado pela britânica SAE, uma das mais conceituadas escolas da área, o que o permite aliar uma altíssima qualidade técnica com um feeling de pista fenomenal adquirido nos seus 23 anos de carreira na música eletrônica underground. Ele trouxe o melhor da House Music para o momento certo da festa deixando, ao final do seu set, uma pista lotada entusiasmada.
Rodrigo deixou evidente também o porque de ser reconhecido internacionalmente pelas suas produções musicas e remixes próprios, mostrando uma autoridade ímpar ao tocar suas próprias produções para um público ávido por som de qualidade. Escute o set dele na Creamfields e surpreenda-se:
Enquanto isso, no Terraza, o DJ paulista Ricardo Lin iniciava o seu set. Residente do Terraza Music Park - mesmo local onde a pista estava localizada - Ricardo fez um set perfeito para o clima da pista em que estava tocando, focando em Tech e Deep House.
Rodrigo deixou evidente também o porque de ser reconhecido internacionalmente pelas suas produções musicas e remixes próprios, mostrando uma autoridade ímpar ao tocar suas próprias produções para um público ávido por som de qualidade. Escute o set dele na Creamfields e surpreenda-se:
Lukas Ruiz, nome por trás do projeto Vintage Culture, foi o próximo a se apresentar na Cream Arena, e era um dos nomes mais aguardados da noite - o que refletiu na grande quantidade de público que migrou das outras duas pistas para vê-lo tocar.
Diante de um público alucinado, Vintage Culture fez o que faz de melhor: encantou uma multidão com sonoridades antigas, principalmente dos anos 80 e 90, misturadas com a modernidade do Deep House e do Nu-Disco. Seus remixes e produções próprias já são do conhecimento do público que segue o seu trabalho, e isso faz com que cada track que se inicia durante o seu set seja motivo de furor e alegria do público. Com um carisma sem igual aliado ao seu talento, ele vem acumulando seguidores do seu som a cada apresentação que faz.
O carioca Léo Janeiro, um dos grandes representantes e influente das pistas underground do Brasil, se apresentou na pista do Terraza. Seu set de House Music possui o gingado do R&B e mostra toda a sua habilidade técnica e bom gosto musical, fazendo com que a pista do Terraza ficasse completamente lotada de um público super exigente e, claro, satisfeito com o que estava ouvindo!
O alemão Claptone foi o primeiro artista underground internacional da noite. Ele conduziu a Cream Arena ao
som de um house de qualidade e com a maestria de um mágico, com sua
máscara dourada emblemática e vestindo luvas brancas, compondo uma
apresentação envolta em mistérios.
Em um set profundo que utilizou elementos orgânicos e misturou boas vibrações e momentos super dançantes com outros momentos intensos com um certo toque de melancolia, Claptone levou todos à uma jornada durante o seu set, fazendo com que o público explorasse novas sonoridades.
Em um set profundo que utilizou elementos orgânicos e misturou boas vibrações e momentos super dançantes com outros momentos intensos com um certo toque de melancolia, Claptone levou todos à uma jornada durante o seu set, fazendo com que o público explorasse novas sonoridades.
Volkoder foi outro nome da noite no Terraza.
Quem está por trás do projeto é o paulista Marcos Benedetti, um dos
maiores produtores da cena underground no Brasil nos últimos tempos,
talentoso e com um faro certeiro para hits que emplacaram facilmente nas
pistas underground de todo o país.
Ao tocar suas próprias produções na pista lotada do Terraza, foi visível a adoração do público pela energia e intensidade passada pelas músicas. Cada hit que ele colocava para animar a pista era recebido com gritos de empolgação e alegria. A sua mistura de House Music com o Tech House transpira uma qualidade e solidez inquestionável, o que se traduz em uma pista incrível.
Ao tocar suas próprias produções na pista lotada do Terraza, foi visível a adoração do público pela energia e intensidade passada pelas músicas. Cada hit que ele colocava para animar a pista era recebido com gritos de empolgação e alegria. A sua mistura de House Music com o Tech House transpira uma qualidade e solidez inquestionável, o que se traduz em uma pista incrível.
O francês Sirus Hood chegou na pista Cream Arena trazendo
um som diferente de tudo que já havia sido tocado no Festival até
então. Com o estilo Booty House, que mistura o Deep House com o Hip
House, este talentoso e inovador produtor musical chegou com uma
abordagem musical alternativa e contagiante.
Sirus Hood toca com o seu rosto parcialmente coberto, o que mistura mistério e paixão, traduzindo isso tanto na sua linguagem corporal quanto musical. Seu carisma e forma de agir para com o público traduz também sua forma de pensar: não tendenciosa, antiestrelismo e à favor da boa música.
Sirus Hood toca com o seu rosto parcialmente coberto, o que mistura mistério e paixão, traduzindo isso tanto na sua linguagem corporal quanto musical. Seu carisma e forma de agir para com o público traduz também sua forma de pensar: não tendenciosa, antiestrelismo e à favor da boa música.
Claude contagiou a pista com a alegria que transmitia ao se apresentar para um público exigente mas, ao mesmo tempo, fascinado e empolgado com a qualidade do que estava ouvindo.
Mesmo sendo os últimos, o trio iniciou o seu set para uma pista ainda completamente lotada, ansiosa para o que estava por vir, e aqui podemos dizer por todos os que estavam presentes: valeu a espera! Eles mostraram uma sintonia perfeita entre os três, mantendo a mesma linha de som durante todo o seu long set, que durou 4 horas.
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