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Israel Bageston, nome por trás do projeto IBX, fala sobre carreira, inspirações e expectativas para o futuro

março 17, 2017portalundergroundbrasil@gmail.com


Entrevistamos Israel Bageston, nome por trás do projeto IBX. Ele nos contou um pouco da sua história com a música eletrônica, inspirações e expectativas para a carreira! Confira!

Como começou sua história com a música?

Não tenho certeza quando a paixão pela música começou, tenho flash de memória desde muito cedo pedindo violões de brinquedo pra minha mãe de Natal, Discos de Vinil e fitas cassetes ainda na minha infância.

Mas o contato direto chegou aos 11 anos quando comecei a tocar bateria em uma igreja da minha cidade, e ter algumas lições de violão e vocal! Depois disso vieram algumas bandas na época de escola até que me voltei totalmente a música a partir de 2008, neste ano morando na Australia tocava em bandas de Reagge e POP na noite de Gold Coast onde também tive meus primeiros contatos com a música eletrônica em raves perdendo um pouco do preconceito com o gênero e iniciando uma jornada de pesquisas e amor pela E-Music.

Até que em 2010 deixei as bandas de lado e os decks assumiram meus interesses principais, me mudei para o Canada onde sobrevivi diretamente da música por quase 1 ano como residentes em casas como Mystique, Boas Lounge e Republic Night Club...

Retornei ao Brasil em 2013, porém "IBX" veio apenas em 2015 quando realmente presenciei um maior amadurecimento da carreira e decidi me voltar ao gênero que me despertava mais interesse, o "TechHouse".

Qual seu estilo preferido e quais suas inspirações?

Em toda essa jornada tive muitos ídolos, desde bandas a DJs e produtores que me fizeram amadurecer musicalmente. O que todos eles tinham em comum com certeza eram a identidade forte e muito groove em suas composições.

Todas essas inspirações até hoje me ajudam muito na criatividade dessas primeiras produções e em meus sets também. Não gosto de me deter em um só estilo quando ouço musica, prefiro apenas dividir música como "boa ou ruim", mas o que me chama muito atenção em um artista é o dinamismo nos seus sets, o desprendimento de rótulos e identidade.

Hoje em dia me espelho muito nas produções de artistas como Format B, Max Chapman, Detlef, Dosem, Rafa FL, Fancy Inc, Cajmere, Gene Farris, Green Velvet, Latmun, entre outros...

Conte pra galera sobre suas produções.

Tenho alguns lançamentos bacanas nesse ultimo ano, mesmo estando ainda em um processo de aprendizagem e evolução principalmente na identidade de som, estou muito feliz pelos resultados e feedbacks, o que me faz a cada dia querer melhorar mais e mais.

Entre as tracks de maior destaque, as que realmente curto mais são as tracks "This Move" lançamento pela label americana BeachSide Records, track que compunha meu primeiro EP e que Surpreendentemente alcançou a 9 posição no site de Vendas TrackItdown, por segundo bem a track "Brazucando" em sua versão original lançada pela Chilena Souza Label alcançando a 37 posição do gênero no site Traxsource. Além de lançamentos e remixes super importantes pra mim nesse início de carreira como produtor.

Você está à frente de uma cena que vem em uma crescente na região. Conte para nós como foi o início de tudo.

Realmente estamos vivendo um ano de ouro comparado a alguns anos atrás, principalmente com a expansão da musica eletrônica pra cidades menores do interior e em eventos grandiosos antes privilégios apenas para capitais e cidades maiores.

Tenho uma parcela de culpa nisso principalmente na cidade de Marau, onde iniciei um trabalho intenso com a marca connected a pouco mais de 1 ano. Sempre tive um espirito empreendedor que posso chamar de segunda paixão, o "Bussines e Marketing" tendo 2 formações em International Bussines na Australia e Administração de empresas no Brasil além de outros cursos nesse segmento, o que esta me ajudando muito no crescimento e desenvolvimento da marca.

Mas meu empenho em tudo isso realmente se faz no prazer de trazer pra pessoas algo diferente e colocar "a cara a tapa", creio que toda a evolução tanto pessoal quanto social depende muito disso, e estou super feliz por fazer parte direta dessa evolução da musica eletrônica principalmente na cidade onde moro.

O que a música significa para você?

Pra mim a música é a melhor forma de expressão de sentimento, mesmo quando apenas ouvimos musica sempre buscamos algo que represente o que estamos sentindo no momento.

A musica tem um poder tão forte em mim que costumo lembrar de lugares, pessoas e até mesmo momentos marcantes através de uma música, é a forma como guardo tudo na minha cabeça.


E para compor os seus sets, qual é o estilo musical que você prefere? Por que?

Tenho uma queda muito grande pelo Tech House e House, principalmente pelos seus drums enérgicos e bem trabalhados e no groove dos demais elementos.

Mas não costumo me prender muito a só um estilo, tenho sempre vários gêneros de musicas a disposição e adoro a sensação de ler uma pista e entender qual música vai expressar melhor cada momento.

E quais as expectativas para carreira, que queira dividir com a galera?

Tem muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo, e me divido muito em todas elas.

Mas meu foco principal em 2017 com certeza será produção musical e identidade, dividindo tempo com a evolução da minha label onde ainda creio que me dará muitas alegrias.

Ainda neste semestre teremos muitas novidades e lançamentos, tanto sobre IBX quando a Label Connected... Aguardem!!!

Queria aproveitar pra agradecer o interesse da Portal Underground e Cluster pela entrevista, e agradecer também a toda a galera que acompanha meu trabalho e de uma forma ou outra me leva cada vez mais perto do meu sonho, devo tudo isso a vocês.

Meu muito obrigado de coração!

VEJO VOCÊS NA PISTA

IBX

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