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Kleber mira um 2018 com muitas novidades e mais evolução. Confira entrevista exclusiva!

novembro 27, 2017portalundergroundbrasil@gmail.com


Manter uma regularidade de qualidade nos lançamentos é uma tarefa difícil para artistas de música eletrônica. Não são poucos aqueles que aparecem com uma faixa ou outra, conquistam um certo sucesso e logo desaparecem. As razões para isso variam, mas geralmente passam pela baixa consistência musical, um mal que o paulista Kleber não conhece nem de longe.

Lançando em alto nível já há alguns anos, Kleber conquistou o carinho e o suporte de caras como Stefano Noferini, Joseph Capriati, Richie Hawtin, Marco Carola e Paco Osuna. Aqui no Brasil, permaneceu trabalhando longe dos holofotes por algum tempo, até que uma sequência de lançamentos no ano passado e a criação do label Urban Soul em parceria com tarter o posicionaram de forma definitiva no cenário nacional. 

Nessa última entrevista ele fala sobre o seu último EP lançado pela Panterre Musique, planos com a US e as recentes estreias no D-EDGE e Club Vibe. Confira abaixo:

Olá, Kleber! Tudo bem? Esse ano foi bastante importante pra você, com estreias em clubs como D-EDGE e Vibe, não é mesmo? Como você avalia o atual momento da sua carreira e quais são os planos para um futuro próximo?

Tudo ótimo, obrigado! Exato, no momento estou colhendo os frutos que plantei já há algum tempo. Tem sido muito gratificante ver isso acontecendo, olhar para trás e ver o quanto eu evolui neste caminho. Meus planos são continuar trabalhando duro e com persistência. O céu é o limite [risos]

Além dos clubs que já citamos, você também tocou na Electrance. Fale um pouco sobre a experiência de comandar a pista de um grande festival...

Eu me lembrei como se estivesse tocando pela primeira vez, com aquele frio na barriga ´risos]. Foi algo muito especial, pois estou cada vez mais levando meu trabalho mais longe do que eu esperava.

O primeiro lançamento da Urban Soul, sua gravadora, trouxe um remix seu para o Renato Ratier. Como foi desenvolver esse projeto e o que representa pra você ter um release desse porte no catálogo?

Trabalhar em um remix para o Renato foi um grande desafio, bastante intenso e gratificante. Procurei imprimir minha própria assinatura na faixa, sem deixar de pensar na composição original e na proposta do nosso selo. Ter um release desse porte no meu catálogo representa uma conquista importante - sempre muito bem trabalhar com os principais players do mercado. 


Seu último release foi o EP Back to the Business pela Panterre Musique. O nome do lançamento diz algo sobre um período afastado dos estúdios ou não há relação? Quais foram suas principais referências para produção desse trabalho?

Na verdade não é que estive afastado do estúdio, mas tem relação com a sonoridade. Estou focado em fazer uns sons mais pesados e achei que o titulo do EP tem relação com essa nova fase. Com certeza as minhas referências vêm de artistas que gosto muito, como: Paco Osuna, Joseph Capriati, Richie Hawtin, Adam Beyer, entre outros.


Após o grande boom do cenário techno nacional e internacional, como você projeta o futuro do estilo aqui no Brasil?

Um futuro bem promissor que chegou pra ficar. Acredito que a cena está madura e sedenta por novidades, sem cair na mesmice.

Quais são os planos para Urban Soul em 2018? Quem serão os próximos artistas a lançar pelo selo?

Novos showcases pelo Brasil e, claro, novos lançamentos. Os próximos artistas a serem lançados pela Urban Soul são: Albuquerque aka Borgman, Leo Janeiro, Timid Boy, Liquefied, Wilian Kraupp, eu e outros que estamos confirmando aos poucos ainda. Podem aguardar que tem muita coisa boa para 2018.

Para finalizar, uma pergunta pessoal. Na sua visão, o que difere um bom DJ dos demais? 

No meu ponto de vista tem que ter repertório e ser inovador na forma de se apresentar. Com tanta tecnologia hoje em dia, não dá pra ficar apenas no feijão com arroz.

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